sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Quilômetro ou metro?

Felizmente chamei este meu blog de Idéias de Jerico, assim fico à vontade para apresentar as ideias mais estapafúrdias pois, são ideias de jerico mesma... 
Pois bem, dito isso, uma ideia que volta e meia me vem à cabeça é a seguinte; por que a velocidade no trânsito é medida em quilômetros por hora? 
Acho que tanto o quilometro quanto a hora estão distanciados da percepção imediata das pessoas. Vejo então a placa de limitação de velocidade estabelecer quarenta quilômetros por hora nas proximidades de uma escola de primeiro grau. Até aí tudo bem, é boa política limitar a velocidade dos carros perto de escolas, e acho que todos concordam que 40 km/h é uma velocidade bem moderada, não é mesmo?
Mas esperem um pouco, e se convertermos a velocidade de quilômetros por hora, para metros por segundo?
Bem, aí teremos que tal velocidade seria de aproximadamente onze metros por segundo... Como é? Onze (11) metros por segundo? Meu Deus! Isso é muito! Dá pra imaginar uma criança tentando escapar de um monstro de metal se aproximando dela a 11 metros por segundo?
Percebem a diferença? Enquanto 40 km/h soa como algo bem moderado, 11 m/s parece assustadoramente rápido, no entanto para efeitos práticos, é a mesma velocidade. 
Acontece que nossa avaliação em metros por segundo é bem mais próxima e imediata. Assim sendo, creio que a simples mudança de padrão para medida de velocidade trás efeito de alertar mais tanto motoristas quanto pedestres da verdadeira rapidez em que os carros trafegam (ou deveriam trafegar). 
Vejam só, se eu digo que estou viajando a 22 m/s soa como uma velocidade de se prender o fôlego, já se eu digo que estou viajando a 80 km/h, parece que estou viajando até devagar...
Mas isso não importa. Afinal não passa de uma ideia de jerico e no país que popularizou o automóvel mede-se a velocidade em milhas por hora, sendo assim eles dizem viajar a 50 mi/h o que parece ainda mais lento que nossos módicos 80 km/h, muito embora estejam também trafegando a 22 m/s...

 

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Forças Ocultas

Às vezes fico imaginando o que leva o homem - o ser humano - a agir da maneira que age. Por que há tanto egoísmo? Por que há políticos corruptos, e tanta gente que os critica, mas que, se por um passe de mágica viessem a ocupar o lugar de algum deles, ouso dizer que, num piscar de olhos estaria realizando as mesmas práticas. 
Cismo que há pensamentos que se propagam de pessoa a pessoa, uns inconsequentes e triviais, outros fortes e vigorosos a tal ponto  que por vezes acabam se tornando como que entidades independentes, a adquirir vida própria e nortear as decisões de bilhões e bilhões de pessoas mundo afora. 
Nesse contexto uma ideia que é cardeal atualmente é o que chamo de 'dinheiro' - embora essa denominação seja um mero rótulo. Por trás disso há um sem número de atitudes que todos tomam diariamente com o objetivo de conseguir mais, lucrar mais, tudo com vistas a obter mais proeminência no quadro social, obter mais prestígio, poder, respeito... Infelizmente não se medem quais esforços se faz nessa busca e muitas vezes se perde a medida e muitos acabam passando por cima de outros, notadamente os mais fracos e desprovidos de meios para se defender... 
A ideia 'dinheiro' se assoma portentosa e imperativa a subordinar até ações de governantes, quer em proveito próprio ou de seus apoiadores, e também neste caso, como temos visto várias vezes, não se envergonha em submeter até mesmos nações ditas soberanas às suas ambições. 
Seu comando é sutil e todo revestido da melhor das intenções, e tal poderia ser não fosse a força da obsessão e avareza do homem. Não que sejam todos assim, há sem dúvidas os retos e justos, porém estes se perdem em escrupulosas considerações enquanto os vis se arvoram ávidos em seus mal feitos de modo que dificilmente são alcançados.
E assim vai se caminhando com injustiças cada vez mais pungentes e evidentes até que finalmente algo ocorra, e no mais das vezes isto tem significado 'guerra'... Estaremos então nos pródromos de uma nova conflagração? 

domingo, 22 de setembro de 2013

Que problema... Que problema...

Eu não sei como resolver isso...
O conjunto dos números naturais é infinito?  É...
O consunto dos naturais pares é infinito? Também é.
O conjunto dos naturais pares está contidos no conjunto dos naturais? Está...
Mas o conjunto dos naturais está contido no conjunto dos naturais pares? Não!
E o conjunto dos naturais ímpares, está contido nos naturais? Está...
Mas o conjunto dos naturais também não está contido no conjunto dos naturais ímpares...
E o conjunto dos naturais impares também não está contido no conjunto dos naturais pares... E vice-versa!
E pior ainda, a interseção de naturais pares com naturais ímpares dá vazio!!!
Mas todos não são conjuntos infinitos?


Como se explica isso???

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Depois de ter me embrenhado um pouco em política e questões de espionagem, volto às ideias de jerico mais práticas. Desta vez, tendo o saudosismo despertado por um amigo que me enviou um email falando sobre a Romi-Iseta (alguém se lembra do carrinho) estive devaneando e concluí que aquele foi o carro certo na época errada. Era um carrinho frágil, com motorzinho fraco, para apenas motorista e um passageiro e com um inusitado sistema de acesso a seu interior, por meio de uma única e ampla porta dianteira. Apesar do sucesso inicial devido a, creio eu, falta de opções no mercado, acabou superado quando a indústria automobilística se instalou, apoiada por incentivos do governo que exigiam veículos que transportassem ao menos 4 passageiros e tivessem 2 portas. Parece que essa foi a sentença de morte do valente carrinho, que afora existe apenas na lembrança e nos museus - salvo um ou outro pertencente a colecionadores.
Eu já havia me lembrado do veículo quando há algumas semanas vi um Smart (também para 2 ocupantes).
Acho que agora com as cidades totalmente congestionadas, carrinhos urbanos pequenos seriam uma boa pedida, muito melhor caso fossem elétricos. Creio que a adoção da porta frontal única seria o grande diferencial que permitiria otimizar o estacionamento dos carros de frente ao meio fio das ruas...
Vale a pena sonhar?

domingo, 15 de setembro de 2013

Nesta semana saiu um artigo muito interessante na revista Carta Capital.
Fala sobre o programa espacial brasileiro e seus encontros e desencontros com o governo da Ucrânia com quem foi estabelecido um consorcio dando origem a empresa binacional Alcantara Cyclone Space para desenvolver um veículo lançador de satélites de peso médio. O artigo informa que foram liberados recursos pelo governo brasileiro para que o programa finalize sua etapa final nos capacitando a lançar satélites a partir da base de lançamento de foguetes de Alcantara no Maranhão.
Acontece que há críticos dentro do próprio governo, que preferiam ver os recursos aplicados no programa do Veículo Lançador de Satélites da Força Aérea, alegando que neste programa desenvolveríamos tecnologia integralmente nacional, o que não seria o caso no consórcio com a Ucrânia, já que esta detém tecnologia que recebeu nos tempos da ex União Soviética e, provavelmente não a repassariam para nós.
Esta situação que estava mal parada até há algumas semanas, veio a se precipitar com as recentes divulgações de que nosso governo estaria sendo espionado por sofisticados programas desenvolvidos potencias estrangeiras. Assim sendo, nossa situação de vulnerabilidade ficou patente e passou a exigir respostas. Dentre essas, parece que a aceleração do programa ACS é a alternativa mais eficaz e rápida para que o país tente recuperar o atraso no campo estratégico.
O aspecto mais emblemático do atraso é bem ilustrado pelo episódio da privatização da Embratel em que foram vendidos junto com os ativos da empresas, nossos satélites geoestacionários. Com isso perdeu-se o controle sobre o tráfego de informações por esses meio e ficamos dependentes de empresas estrangeiras para viabilizar as comunicações, inclusive de nossas forças armadas.
Leve-se em conta ainda que todas as nossas comunicações telefônicas, de dados e internet, de um modo ou de outro também precisam passar por canais de empresas estrangeiras, e temos aí as condições propícias para que o Brasil esteja extremamente vulnerável, e como tem mostrado os vazamentos de informações que tem vindo à baila recentemente, contar com garantias contratuais não parece ser o caminho mais seguro, uma vez que, ao que parece, prevalecerão sempre os interesses nacionais das grandes potências, em detrimento de quaisquer contratos, por mais bem elaborados que sejam.
Outra revista ainda, trás uma entrevista com um historiador que faz uma afirmação que não se deve esquecer. Diz ele que: "nenhum Estado respeita a lei internacional senão entre os que tem poder de retaliação." Há que se reconhecer aqui que nossos poderes retaliatórios são bastante limitados e foram muito enfraquecidos nas últimas décadas, razão porque urge que se faça um esforço para que, de algum modo, consigamos avanços em nossa defesa.
Curiosamente ainda há um site na internet que traz notícias sobre os últimos desenvolvimentos científicos, e dentre diversos artigos, um chamou minha atenção. Tratava exatamente sobre os métodos usados pelas agencias de segurança para conseguir acesso a informações privilegiadas e comunicações sigilosas.
O curioso nessa nota é que, ao contrário do que se pode pensar, as artimanhas de que se valem tais agencias são muito menos glamourosas do que se pinta na literatura ficcional, e bem mais brutas do que se supõe. Segundo informa o artigo, as agencias tendem a cooptar empresas nacionais e as faz fragilizar seus dispositivos de segurança e proteção de dados, bem como franquear acessos privilegiados nos sistemas para as agências, e o mais surpreendente, sugere que computadores vendidos por fabricantes do país poderiam já levar devidamente instalados programas espiões que automaticamente transfeririam informações sensíveis às agencias de segurança, facilitando muito o trabalho de 'bisbilhotagem'. Entretanto nem tudo está perdido, segundo se informa no artigo, um método bem simples para ao menos complicar a vida dos bisbilhoteiros de plantão é simplesmente usar softwares gratuitos. Tais software tem arquitetura aberta e são ajustados por programadores de todo o mundo e portanto não se encaixam bem nos requisitos das agencias de segurança que, ao que se diz, preferem atuar junto aos sistemas proprietários.
Bem, para encerrar, uma pequena reflexão. Sempre houve espionagem entre nações, militares, estratégicas, e principalmente comerciais e industriais. Sendo assim, por que haveria se ser diferente nos dias de hoje em que a tecnologia da informação possibilita meios insuspeitos de se conseguir praticamente quaisquer informações?  

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Por que somos assim?

Outro dia postei uma de minhas jericoadas falando sobre dirigíveis. Acho que seria um tipo de transporte ideal para o Brasil, mas se ninguém vier com uma solução já pronta, nada se faz. A Zeppelin na Alemanha ainda está por aí Zeppelim Systems Gmbh (Alemanha) e também a Zeppelin Systems Latin America Equipamentos Industriais Ltda.  que fica aqui em Santo André., mas não sei por que não revivem a tecnologia dos transportadores aéreos mais leves que o ar...

Agora acabei de ler uma notícia dando conta que os chineses desenvolveram um tipo de ônibus que circula por cima da corrente de tráfego de uma avenida. É aquela velha história dos desenhos animados em que o carro cria pernas e se eleva passando por cima da fila dos veículos congestionados. É a ideia de usar o espaço vertical da via, já que não se pode alargar por conta do custo elevado das desapropriações. Segundo dizem, o custo desse veículo sai por cerca de 10% do custo do metrô e é bem mais rápido de construir. Seria uma de minhas jericoadas, só que não fui eu quem imaginou isso. Foram os chineses e já implantaram o sistema....

Mas nós aqui até temos soluções - só que a divulgação é pouca e quase ninguém conhece. Já ouviram falar no aero-móvel de Porto Alegre? Pois é um industrial brasileiro Oskar Coester idealizou um sistema de trem aéreo (sobre trilho suspenso) que dispensa motorização no veículo, sendo impulsionado pela pressão do ar.
Em pontos determinados da via instala-se um compressor que insufla ar por uma tubulação montada sob os trilhos. Acoplada ao trem há uma placa metálica encerrada entro da tubulação. A diferença de pressão entre os dois lados da placa faz o trem se movimentar. Uma ideia simples, que causou muito entusiasmo em fins dos anos 70 e inicio dos 80, mas que infelizmente, como resultado prático, teve apenas uma linha instalada em Porto Alegre com pequena extensão e, curiosamente, outra linha foi instalada na Indonésia, com 3, 2 km de extensão e que vem funcionando bem há mais de 20 anos.
Aqui no Brasil, somente agora com o afã da Copa do Mundo houve um esforço de instalar uma nova linha ligando o aeroporto de Porto Alegre até um terminal de metro para facilitar o transporte de quem for assistir as partidas da Copa.

O problema de nós brasileiros, é que dificilmente nos colocamos na vanguarda dos avanços da ciência, sempre ficamos à reboque das situações... Pretendo ir aos poucos contando histórias de nossas 'mancadas' e eventuais sucessos - se que há.

Mas por ora fica assim. Ideias até temos, falta a força para transformá-las em realidade...

Reinaldo

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Ataco outra vez... Ideias na área da saúde.

Ontem li um artigo interessante no site abaixo -quem quiser confira.
http://www.saudeemmovimento.com.br/reportagem/noticia_frame.asp?cod_noticia=2125

Fala sobre idosos e carência da vitamina B12 que pode provocar problemas neurológicos e psiquiátricos além de manifestação de anemia megaloblástica.

O que chamou minha atenção, foi a constatação da pesquisadora da Unicamp de que médicos e autoridades sanitárias estão subestimando a gravidade do problema. Segundo ela, muitos pacientes chegam ao hemocentro depois de perambulares anos atrás de um diagnóstico para a série de sintomas difusos que apresentam sem que se chegue a real causa do problema, a falta de vitamina B12. Mas o pior é que durante o processo são submetidos a toda sorte de tratamentos - muitos inadequados - enquanto o problema efetivo vai provocando danos cada vez maiores ao sistema nervoso do paciente, e que tendem a se tornar irreversíveis.

Segundo a doutora, tudo isso poderia ser evitado com uma prosaica aplicação de vitamina B12 injetável que tem custo praticamente irrisório. Diz ela que o despreparo dos médicos face a esse problema ocorre em nível nacional e que muito provavelmente é devido a medicina focar prioritariamente o tratamento de crianças e jovens, deixando os idosos como que em segundo plano.

Bem, agora vamos às 'jericoadas'.

Imagine-se na situação de alguém que, em consulta a um eminente doutor em medicina, tenha a insensatez de comentar o artigo apresentado acima... Penso que o médico olharia o paciente com um misto de indignação e soberba como quem diz: "Quem é você para se atrever a duvidar de meus doutos conhecimentos e arvorar-se a pretender fazer diagnósticos?" O pobre mortal e infeliz paciente sentir-se-á como se Deus pessoalmente viesse ameaçá-lo com um chicote flamejante diante de tal desatino e vai se calar para nada mais dizer pondo-se inteiramente nas mãos do sapientíssimo doutor.
Exageros à parte, o fato é que muita gente neste país morre devido a erros médicos, e como diz o ditado popular, o erro médico, a terra encobre.

Uma de minhas caras ideias é que, à exemplo do que acontece com a receita federal, que parece ser onipresente no país e capaz de rastrear qualquer pessoa através de seu CIC, por que não dotar o SUS de um sistema semelhante em que o prontuário de cada paciente seja mantido em um banco de dados de alcance nacional? Seria muito caro tal sistema? A receita do leão é sagrada, mas a saúde do povo... ora, o povo... Quem liga para essa gente?

Outra ideia que sempre acalantei seria tem um programa de inteligência artificial que subsidiasse os médicos em seus diagnósticos. A ideia é que tal sistema fosse enriquecido com cada experiência do dia a dia, e também fosse alimentado com os avanços da medicina que hoje em dia ocorrem praticamente todos os dia. Assim os médicos teriam acesso a tais conhecimentos e experiências sem que precisassem dedicar boa parte de seu tempo lendo artigos e revistas com as última descobertas médicas. Mas mais uma vez já estou sentindo o olhar ameaçador do Deus da medicina se preparando para me castigar por proferir semelhante asneira, afinal médicos são como deuses - oniscientes, onipresentes e acima de tudo incontestáveis...

Desculpem a ousadia... Mas são ideias de jerico mesmo.


sábado, 7 de setembro de 2013

Há motivos para se preocupar?

Assistindo ao noticiário sobre a situação na Síria, fica-se meio perdido com as declarações dos grandes líderes mundiais.
Por um lado o Sr. Barak Obama, convicto de que os ataques com armas químicas foram perpetrados por forças do governo de Bashar Al Assad, insiste em realizar um ataque punitivo contra as forças desse governo valendo-se apenas de mísseis teleguiados. Por outro, o Presidente da Russia, Vladimir Putim, insiste em duvidar que foram forças do governo sírio que fizeram os ataques com o gás sarim, e afirma que algum tipo de ação só pode ser tomado com aval das Nações Unidas.
Mas o Sr. Obama parece, surpreendentemente,  distanciar-se do conselho de segurança da ONU alegando que a organização não pode atuar efetivamente devido ao poder de veto de Russia e China, grandes aliadas da Síria.
Obama esperava contar com o apoio da tradicional aliada, Inglaterra, porém o seu primeiro ministro, David Cameron, não contou com o apoio parlamentar e assim se vê impedido de participar no possível ataque.
Agora Barack Obama luta para conseguir aprovação do congresso americano, algo que está também se mostrando difícil uma vez que a maior parte da população é contra o envolvimento militar naquela conturbada e delicada região, o oriente médio - mais especificamente na Síria, tendo em vista os atoleiros em que se converteram o Afeganistão e principalmente o Iraque. Mas então o que fazer?
E afinal, por que é que a brutal guerra civil perdura na Síria?
Bem, talvez a resposta a esta pergunta não esteja na verdadeira guerra de declarações em que se digladiam os governos  atuantes na região.
Talvez a resposta esteja nos interesses de tais governos que provavelmente mobilizam e suprem com armas e munições as forças beligerantes em conflito. E o interesse maior seria o de controlar jazidas de gás da região bem como o controle de gasodutos planejados para transportar esse gás até os portos da Síria no Mediterrâneo para suprir o rico mercado europeu que assim se veria mais livre da dependência do gás fornecido pela Russia.
Esta obviamente, não pode permitir que seu aliado sírio seja derrubado e por isso o apoia vigorosamente.
Mas e se houver um ataque, como quer o Sr. Obama? Quais seriam as reações do mundo árabe, e dos aliados da Síria?
E se algum míssil atacante atingir uma instalação estocando o gás, e este se espalhasse por uma área densamente povoada, resultando em milhares de mortos? Será ingenuidade imaginar que o governo sírio não possa se valer dessa estratégia?
Com todas as possíveis variáveis que podem afetar a essa região, será que um ataque é realmente uma estratégia válida, ou seria algo como se querer apagar um incêndio jogando gasolina sobre o fogo?

Tenho razões para me preocupar?

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Amanhã, o dia da pátria!

Amanhã será o dia da pátria, quando se comemora a independência do Brasil.
Dizem que haverá manifestações - em ressonância aos movimentos deflagrados dois meses atrás que me sugerem um despertar da cidadania...
Penso então em sugerir bandeiras para as manifestações realçando pontos relevantes que, acredito eu, não podem ser esquecidos?
Para a saúde, que tal este: "Quero o SUS a que eu faço jus!"

Pelos impostos que pagamos, ainda falta muito para chegarmos lá... Mas andar com fé eu vou, que a fé não costuma falhar...

Na educação, poderia ser: "Vamos educar, que o país vai melhorar!"

A educação parece que está avançando, o ENEM parece estar melhorando e ampliando o acesso a educação. Estamos dando um salto quantitativo, agora é preciso dar o qualitativo, com melhores professores. É preciso também repensar a educação, a formação dos jovens, para que atendam as reais necessidades da sociedade - vejo aí carência de cursos técnicos para formar mão de obra qualificada e em quantidade suficiente para atender as demandas da sociedade. O ensino em nível superior também parece não estar atendendo a contento, já que nos faltam principalmente engenheiro e médicos. É preciso melhorar.

Pela Reforma Política: "Política é coisa séria - a fuga da miséria!"

A Presidenta acertou ao destacar a reforma política como uma prioridade sugerida pelos movimentos de protestos - pena que, ao que parece, os políticos não pensem assim... Política deveria ser ensinada nas escolas, já ensino  básico. Todo cidadão deveria ter uma base de conhecimentos mínimos sobre política. Aí é que começa a reforma política. Nossos governantes parecem preferir que o povo esteja alheio à política. Parecem achar que quanto menos a povão souber menos dá palpite... Mas isto é um erro. Nós temos de saber quem são nossos representantes! Nossos políticos tem que trabalhar para realizar os anseios da população e melhorar sua condição de vida, e não trabalhar apenas em proveito próprio.

E a segurança? "Polícia e Justiça acerto na ação!"

Acho que este é um pedido mais do que justo. A nossa justiça é por demais complicada e cheia de exceções e circunlóquios que tendem a eternizar os processos e daqueles que podem pagar bons advogados, enquanto os ladrões pé de chinelo mofam dentro de prisões tenebrosas.
A polícia, entre os marginais os cidadãos honestos ora derrapa para um lado, ora para o outro... O policial precisa de mais e melhor treinamento...

Enfim, temos aí um pequeno elenco de pleitos visando a melhorar as coisas em nosso país - e eu nem falei nos transportes que iniciaram toda essa movimentação com o movimento pelo passe livre... Mas acho que já temos o bastante em que refletir... O problema é, como sempre, como fazer isso tudo avançar?

Alguma sugestão?


   







quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Há acontecimentos na vida que nos deixam muito zangados.

Ontem li em uma revista uma jornalista narrando as vicissitudes de um amigo seu junto ao Detran carioca, atazanando 'kafkaniana' o pobre cidadão. Imagino que se trata do velho expediente - 'criar dificuldades para vender facilidades'... No caso contratar um despachante pagando-se para ter tranquilidade.

O caso veio de encontro a uma de minhas  elucubrações 'jericosas'... A classe média, tende a fazer troça dos serviços públicos, no geral mal administrados e frequentemente tornados em antros de corrupção.

Tomemos o caso da saúde, por exemplo. O SUS é mal visto como ineficiente e cronicamente carente de recursos tanto de médicos quanto infra estrutura o que ocasiona filas intermináveis e esperas ridículas para que se façam exames - muitas vezes o paciente morre à espera de fazer um simples exame marcado para meses, senão anos adiante...

Pois bem,  o que faz a classe média? Ha tempos foi se socorrendo nos famigerados planos de saúde que deveriam ser melhores que o SUS. Até pode ter sido assim anos atrás, mas hoje já não é raro ouvir-se reclamações e críticas aos convênios  que parecem competir com o SUS em questão de 'ruindade'.

Bem, saúde foi só um exemplo, mas assistimos a coisas semelhantes ocorrendo na educação e especialmente na segurança... E o que se faz? O de sempre, socorrer-se nos serviços particulares.  Assim proliferaram planos de saúde, escolas particulares, segurança particular, blindagem de automóveis, e por aí vai...

Bem, se já pagamos uma fábula em impostos - dizem que chegam a 35% de nossos rendimentos - por que ainda suportamos o ônus de serviços particulares que se tornam cada vez mais ineficientes? Seria muito mais inteligente abrir mão dos serviços particulares e recorrer aos serviços públicos, mas exigindo que passem a ser eficientes e bem administrados, afinal não seria esse o dever do Estado?

Neste caso nos compete abrir a boca e reclamar, reclamar não, exigir que os serviços públicos tenham qualidade compatível com os impostos que pagamos.




segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Por que não Dirigíveis?

Uma coisa que sempre me indago é por que a tecnologia dos dirigíveis foi descartada? São grandes? Desajeitados? Lentos? Sim, em relação ao transporte aéreo tradicional. Mas se levarmos em conta as especificidades do Brasil no que concerne a transportes, creio que seriam uma opção a se considerar com seriedade, afinal o país tem dimensões continentais e o transporte terrestre - tanto rodoviário quanto ferroviário tende a se tornar muito oneroso quando se considera a construção e posterior manutenção das vias necessárias para seu deslocamento.

Nos primórdios da aviação, dirigíveis foram vistos como solução eficaz e econômica, e chegaram a ser construídos por diversos países. Porém tendiam a ser muito grandes,  frágeis, e acima de tudo lentos, isto sem se falar dos riscos de incêndio tendo em vista o emprego de hidrogênio como gás alar que é muito reativo com o oxigênio.

Entretanto, não se pode esquecer que os aeroplanos mais pesados que o ar também eram muito perigosos em seus primórdios, e foi só através de muito investimento na criação de tecnologias e procedimentos de segurança que alcançaram os elevados índices de segurança que apresentam hoje.

Se por um lado o transporte de passageiros por dirigível pode ser questionado por ser muito lento, por outro pode proporcionar inquestionáveis benefícios no transporte de cargas, pois é bem mais rápido que caminhões ou trens e leva sobre estes a vantagem nada desprezível ao prescindir de estradas.

Recorde-se ainda que a questão da segurança associada a utilização do hidrogênio, já está superada com a utilização do gás hélio no lugar do hidrogênio.  Este é um pouco menos leve que o hidrogênio, mas tem a grande vantagem de ser um gás inerte, ou seja, não reativo e portanto elemina os riscos de explosões e incêndios.

Diga-se ainda que a tecnologia dos dirigíveis pode ser muito beneficiada com novos materiais hoje disponíveis muito mais resistentes e leves que os empregados durante sua fase inicial. Isto sem se falar ainda na confiabilidade muito maior das previsões meteorológicas que podem proporcionar vôos em condições ótimas de tempo.

Esta meio de transporte deveria ser estudado com seriedade e desenvolvido com o objetivo de dotar o país de outra opção de transporte.