terça-feira, 8 de outubro de 2013

Qem são eles?

Cenas terríveis. Os noticiários de ontem e hoje estão repletos de cenas do vandalismo perpetrado por marginais mascarados que se infiltraram em manifestações pacíficas de professores no Rio de Janeiro e também na manifestação de apoio havida em São Paulo. 
Todos são unânimes em reprovar as depredações, tidas como violência gratuita e injustificada, e em coro rotulam esses indivíduos de marginais e vândalos. Mas será isso mesmo? Quem são eles afinal de contas?
Não sou especialista em nada, apenas ouso a pensar um pouco, e como no fim acabo achando minhas ideias um tanto estapafúrdias, dai veio a inspiração para rotular este meu espaço como ideias de jerico...
Mas voltando aos manifestantes radicais, me parece que são em sua maioria jovens, talvez na faixa etária dos vinte e poucos anos. Serão eles de fato marginais, possíveis traficantes de drogas ou ladrões e assaltantes? Desempregados? Não sei nada disso, mas me parece que, ainda que orientada para a violência e ilegalidade, o que não lhes falta é inciativa, coragem e ousadia para se rebelarem contra o ordem estabelecida, conta a sociedade como está estruturada. E por que fazem isso? Bem, suponho que seja porque não estão satisfeitos com isso tudo que aí está e tal insatisfação parece superar todos os limites e extravasa em atos de violência e ira contra tudo que faz lembrar o sistema estabelecido - e parece que o alvo preferido deles são os bancos, a julgar pelo número de agências bancárias que tem atacado. 
Fico aqui matutando se agimos corretamente ao simplesmente considerar isso como atitude insana de alguns radicais inconsequentes que são problema da polícia... A mesma que execramos quando pratica atos de arbítrio e exagero, como vem sendo tratado o caso do servente de pedreiro desaparecido no mesmo Rio de Janeiro... 
Será que seria oportuno aprofundar um pouco mais a reflexão sobre isso tudo? Se não sei quem são eles, imagino que o que os move é uma total insatisfação com a sociedade e por isso sempre estão prontos a atacá-la no embalo das ditas manifestações pacíficas e justas... Acho que os políticos deviam se preocupar com isso, porque pelo andar da carruagem, o que nos estará reservado no dia de amanhã quando esses jovens vierem a ter de sustentar em seus ombros o andor desta nossa ordem social?